A música mais pedida pelo técnico Tite

Circula pela internet um panfleto com as músicas a serem cantadas pela torcida nesta quarta-feira (23), no Pacaembu. O papel tem até os minutos em que deverão ser entoadas. Tite tem uma preferida. “Eu gosto quando cantam aquela ‘Corinthians, minha vida. Corinthians, minha história. Corinthians, meu amor’. Quando cantam lá em cima, isso arrepia todo mundo lá embaixo”, afirma.

Pela programação fornecida pelas organizadas, o hit será escolhido entre os 20 e 25 minutos de cada tempo. Vai ter vez até para uma canção nova, copiada das torcidas argentinas. Os nomes dos atletas deverão ser gritados também, algo que não aconteceu durante muito tempo em jogos do Timão.

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Também foi lançada campanha no Facebook para que aconteça chuva de papel picado no momento em que o time entrar em campo. É mais uma festa inspirada nos “hermanos”. “Vamos precisar da ajuda do torcedor. O jogo vai ser emocionante até o final, não tem jeito”, completa Tite.

O clima no CT do Parque Ecológico, no último treino antes da partida, não era de nervosismo. Depois de orientar treino tático e pedir para que a atividade não fosse filmada, o técnico apenas observou cobranças de faltas e pênaltis. Nos arremates de fora da área, Alex conseguiu acertar a trave três vezes.

Tite chegou para dar entrevista coletiva aparentando tranquilidade, mas se lembrou de que a calmaria tinha hora para acabar. “Eu não vou conseguir dormir direito. Estou com a boca seca, a adrenalina a milhão. Porque sou ser humano e isso acontece".

O plano é pilhar o elenco a partir do momento da chegada no Pacaembu. Não que isso seja provável, mas ele quer evitar a todo custo qualquer traço de complacência. Ele acredita que foi isso o causador da eliminação no Campeonato Paulista, nas quartas de final. “Fomos surpreendidos contra a Ponte Preta porque a equipe não pensou que poderia perder o jogo. Faltou um pouco daquele medo de perder".

E o medo é real desta vez. Porque todos no Parque São Jorge sabem a pressão que viria em caso de eliminação no torneio continental. Há quem peça que a Libertadores deixe de ser tratada com tal obsessão no clube. O treinador não faz tanta questão disso. “A menina dos olhos de todo mundo é a Libertadores. É para mim, para o Corinthians, para a torcida...”

Estou com a boca seca, a adrenalina a milhão, avisou o treinador do Corinthians

fonte: Diário de S. Paulo