Jogadores do CORINTHIANS falam do empate e da pressão argentina
Castán celebra empate e diz que Corinthians tem grande vantagem
Depois do 1 a 1 com o Boca Juniors, na primeira partida da final da Libertadores, na Bombonera, o zagueiro Leandro Castán, do Corinthians, festejou bastante o resultado. A equipe brasileira saiu atrás no placar, mas reagiu e buscou o empate.
O duelo de volta está marcado para quarta-feira, dia 4, no Pacaembu. Quem vencer o jogo será campeão.
"Muda muita coisa [jogar no Pacaembu]. Estamos dentro de casa, o Pacaembu, onde conhecemos cada buraco do gramado. Conseguimos levar uma grande vantagem de empate aqui. Uma vitória simples nos dará o título. Estamos na briga", disse o zagueiro.
"Agora é o momento de fazer história e quero entrar na história do Corinthians. Espero que o Pacaembu esteja bonito, tocar melhor a bola, que a gente não conseguiu hoje", declarou Castán.
O time do Parque São Jorge não jogará neste final de semana. A CBF, por causa do confronto no torneio sul-americano, passou a partida para o dia 11 de julho.
Liedson se atrapalha com regulamento e festeja 'empate com gols'
Substituto de Jorge Henrique, machucado, ainda no primeiro tempo do empate por 1 a 1 com o Boca Juniors, nesta quarta-feira, pela primeira partida da final da Libertadores, o atacante Liedson se atrapalhou com o regulamento da decisão do torneio, que --ao contrário das outras fases com mata-mata-- não leva em conta mais os gols marcados fora de casa, e exaltou o "feito" da equipe em plena Bombonera.
"Foi muito importante porque conseguimos um empate com gols", chegou a afirmar o atleta, que foi titular na campanha do título brasileiro do ano passado e caiu de rendimento em 2012, inclusive sendo alvo de especulações de que não renovará.
Ou seja, mesmo se o Boca "arrancar" uma igualdade por 2 a 2 no Pacaembu, na semana que vem, a definição irá para a prorrogação e, depois, haverá disputa de pênaltis.
Em 2000, por exemplo, o Palmeiras perdeu o título da Libertadores após empatar por 2 a 2, no jogo de ida, contra o mesmo Boca, e depois ficar no 0 a 0, em São Paulo.
Caiu nas penalidades.
"Temos que ter calma, não podemos [nos] descuidar nem um pouco. Sabemos que o Boca tem qualidade", acrescentou Liedson ainda no gramado do estádio.
Alex diz que Romarinho está iluminado, mas pede mudança na volta
Definitivamente o Corinthians é um time cascudo. Com muita personalidade, se segurou atrás, impediu que o Boca Juniors pressionasse e saiu da mítica Bombonera com um grande resultado: 1 a 1. Com o empate, precisa de uma vitória simples para, enfim, conquistar a Taça Libertadores e acabar de vez com a interminável provocação dos torcedores rivais.
Ao Boca, qualquer vitória também serve. A segunda e decisiva partida será na próxima quarta-feira, no Pacaembu, às 21h50. Diferentemente das outras fases do mata-mata, na final gol feito fora de casa não conta como critério de desempate. Novo empate provocará prorrogação e depois pênaltis.
Um dos mais experiente do elenco alvinegro, o meia Alex reconhece a importância do resultado, mas pediu mais atenção no jogo de volta.
"O que mais me deixa feliz, é que mesmo jogando mal, porque não tratamos bem a bola, saímos daqui com o empate. Com um moleque iluminado desses, joga a bola no Romarinho. Ele teve frieza grande, saímos bem. A gente tem um feeling muito positivo, pelo que a gente vem fazendo. Não podemos ter essa postura no Pacaembu, deixamos o Riquelme jogar. Mas a gente tem que fazer as coisas acontecer para não ficar chorando depois. E ter que ficar pensando que desperdiçamos a chance de ganhar esse título", analisou o camisa 12.
Outro que pediu calma foi Liedson. "Temos que ter calma, não podemos descuidar nem um pouco. Sabemos que o Boca tem qualidade", declarou.
Emerson, que participou ativamente do empate, dando a assistência para o gol de empate, marcado por Romarinho, exaltou o resultado.
"É difícil jogar aqui, não tem jeito não sentir essa pressão toda. Não era o que queríamos, mas dentro das circunstâncias, ficou ótimo para nós", finalizou o Sheik.
Emerson reconhece pressão do Boca e diz que 'não queria' empate
Marcado principalmente pela discussão que teve com o defensor Erviti, do Boca Juniors, ainda no primeiro tempo do jogo, o atacante corintiano Emerson deixou o gramado da Bombonera admitindo a grande pressão exercida pela torcida argentina no 1 a 1 desta quarta-feira, pela primeira partida da final da Libertadores.
"É difícil jogar aqui, não tem jeito de não sentir essa pressão toda".
Apesar disso, o jogador comemorou o resultado em Buenos Aires.
"Não era exatamente o que queríamos, mas, dentro das circunstâncias, ficou ótimo para nós", finalizou ele, que marcou o gol do triunfo sobre o Santos, na Vila Belmiro, pelas semifinais.
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