Corintianos veem Boca fechado em SP e pedem paciência à torcida
O Corinthians conseguiu um grande resultado ao empatar em 1 a 1 a primeira partida da final da Libertadores na Bombonera. E agora está a uma vitória de conquistar o tão sonhado troféu.
Mas o retrospecto do Boca Juniors fora de casa impõe respeito. Neste torneio ainda não foi derrotado atuando fora dos seus domínios. Na história, venceu as finais de 2000, contra o Palmeiras, 2003, contra o Santos e 2007, contra o Grêmio, jogando no Morumbi contra os paulistas e no estádio Olímpico ante os gaúchos.
"Claro, a gente poderia ter saído com um resultado melhor, merecemos apesar de saber da qualidade do Boca. São duas grandes equipes, não podemos dar espaço. Eles têm jogadores qualificados, experientes. É claro que não dá para manter a mesma pegada nos 90 minutos, mas temos que ser mais intensos, marcar mais, tirar os espaços", analisou o volante Paulinho.
O camisa 8 rechaçou também que o nervosismo por buscar um título tão esperado e com o peso da primeira conquista possa atrapalhar. "Temos uma ansiedade natural. Mas o Tite coloca para nós que precisamos ter maturidade. Os mais experientes, Alex, Danilo, passam essa tranquilidade para a gente", completou.
Alex, elogiado por Paulinho, corroborou a opinião do volante e pediu atenção para o jogo da volta.
"Temos que ter atenção. Tem que ter sempre, mas vamos agredir para buscar a vitória, jogar melhor tecnicamente. Acho que vai ter menos espaço, acredito em um Boca fechado, explorando nossos erros. Por isso temos que levar a partida com paciência, porque é um time perigoso, experiente. Sabemos que o Boca joga muito bem fora de casa", finalizou.
A segunda e decisiva partida será na próxima quarta-feira, no Pacaembu, às 21h50. Diferentemente das outras fases do mata-mata, na final gol feito fora de casa não conta como critério de desempate. Ou seja, quem vencer é campeão. Empate provocará prorrogação e depois pênaltis.
fonte: Folha de S. Paulo
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