Boca Juniors empata e decide a Libertadores com o Corinthians
O Corithians conheceu, nesta quinta-feira, seu adversário na decisão da Taça Libertadores. E não é um adversário qualquer. O Boca Juniors, que empatou em 0 a 0 com a Universidad de Chile, em Santiago, chega à sua décima final de Libertadores.
O time argentino já conquistou o cobiçado troféu das Américas seis vezes: em 1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007.
Na última quinta-feira, a equipe comandada pelo treinador Julio César Falcioni encurtou o caminho até a final ao vencer "La U" por 2 a 0 na Bombonera, em Buenos Aires. Com o resultado, poderia empatar ou até perder por um gol de diferença no estádio Nacional, na capital chilena.
Lance da partida entre Universidad de Chile e Boca Juniors durante jogo em Santiago pela Taça Libertadores
Torcedora do Boca faz festa antes do jogo contra Universidad de Chile em Santiago pela Taça Libertadores
Mesmo com a vantagem obtida no jogo de ida, o Boca Juniors criou as melhores oportunidades do primeiro tempo.
Desde a fase de grupos, o Boca não perdeu uma partida sequer jogando fora de casa --foram três vitórias e três empates no território adversário.
Sob a regência de Riquelme, com seus lançamentos certeiros, a equipe visitante ameaçou o gol do Chile já aos 7min.
O início do lance saiu dos pés do maestro argentino, que lançou Mouche pela direita e recebeu de volta, para tentar a finalização. De primeira, Riquelme acertou uma bomba no travessão de Johnny Herrera.
A resposta dos donos da casa veio somente aos 23min. Após cobrança de falta, Fernandes subiu mais que todo mundo e cabeceou no chão, no canto esquerdo de Orión, que se esticou todo para fazer a defesa.
No decorrer da etapa inicial, Riquelme continuou caprichando nas assistências, principalmente para Mouche. O camisa 7, no entanto, desperdiçou duas boas chances. Na primeira, foi desarmado dentro da área e, na segunda, finalizou, sozinho, em cima de Herrera.
Do outro lado, a Universidad demonstrava nervosismo e errava muito --tanto na troca de passes quanto nas finalizações.
As duas equipes voltaram inspiradas na etapa complementar.
"La U" devolveu a bola no travessão aos 9min, com cobrança quase perfeita de Díaz. Orión nem se mexeu.
Embalada pela sua torcida, Universidad do Chile cresceu na partida e passou a buscar o gol com mais frequência e qualidade. O arqueiro argentino salvou ao menos duas bolas que tinham endereço certo.
Outra bola na trave, desta vez de Ruidíaz, e pressão total em cima do Boca Juniors, que adotou um comportamento defensivo e apenas administrou o resultado.
fonte: Folha de S. Paulo
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